(trecho do discurso de uma
política colombiana, Íngrid Betancourt, ao receber o prêmio Príncipe de
Astúrias da Concórdia, em 2008).
“Tenho uma imensa
admiração por eles, os escultores da palavra, quem, com a arte sagrada de
materializar a alma, enriquecem as outras pessoas sem guardar nada para si.
(....)
Com a nossa palavra podemos
reivindicar outras relações, outros compromissos, outras soluções. Podemos
aceitar acordos comerciais não tão bons para nós, mas que sejam mais justos. Podemos
buscar maiores investimentos solidários e menos rendimentos especulativos.
Podemos oferecer mais diálogos e menos imposições pela força. Podemos,
sobretudo, não nos resignar.
Porque resignar-se é morrer um pouco,
é não fazer uso da possibilidade de escolher, é aceitar o silêncio. A palavra
por sua vez, prepara a ação, precede o caminho, abre portas. Hoje mais do que
nunca devemos usar a voz para romper grilhões.
Tenho a profunda convicção
de que, quando falamos, estamos modificando o mundo. As grandes transformações
da nossa história sempre foram anunciadas antes. Assim chegou o homem à Lua,
assim caiu o muro de Berlim, assim se acabou com o apartheid. “Eu
espero que assim desapareça também o terrorismo.” Informação complementar: Quem é Ingrid Bitancourt?
Questões
1- Qual a tese central da autora nesse texto?
2- Como a autora fundamenta sua tese e quais fatos ilustram sua fundamentação?
3- Qual o público alvo desse discurso?
4- Você concorda com a tese da autora? Justifique sua responda, dando exemplos.
cade as respostas?
ResponderExcluircade as respostas?
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